sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Relva

A Relva
Ana €!¡sa


Deito meu corpo quente...na relva macia
Verde...florida...pequenos mimos da natureza
Coberto de lindas flores.

A relva na manhã...umedecida pelo orvalho da madrugada
O sol despontando no infinito
Meu corpo ainda aquecido pela paixão.
Pelas lembranças.

Gotas caindo, das folhas e flores...
Parecem brincar na minha pele...
Essa pele que te chama...te clama...
Pele que ainda tem teu cheiro
Teu suor.

Uma gota...atrevida, desce, pelo decote do vestido
Percorre o vão, que você conhece tão bem..
Faz o caminho que tua língua tantas vezes percorreu.
Fecho os olhos...
Pego nas tuas mãos...
Trago, de novo, em mim...
Passeio com elas...
As sensações, já adormecidas...revivem
Sinto os mesmos arrepios
Os mesmos calafrios.

Volte...
Cansei de sentir os mesmos calafrios
Vem...
Vem me dar novas sensações...
Volte...
E vem, mais uma vez, descobrir novos atalhos de prazer.

Volte ...e traga contigo...
O furor da paixão...descontrolada
Desmedida...
Afoita...atrevida.

Meu corpo, quente...
Ainda largado na relva da manhã...
O vestido grudado na pele.
Precisa dos teus toques.
Do teu passeio em mim.

O orvalho e as gotas da noite...
Podem acalmar e esfriar o calor...
Mas, o calor da paixão...
humm... esse...
Você precisa vir e descobrir.

20.08.2004

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