quinta-feira, 27 de setembro de 2012

pausa...


Questão de Tempo

 
Questão de Tempo

 " Para que o olhar ilumine...
Lágrimas sequem
Boca adoce
Sorrisos renasçam.
Quando o amor acaba é assim,
Uma questão de tempo...
Esperando que ele cumpra o prometido. "

Ana €!¡sa
27-09-2012
18h01

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Noites de Lua


Noites de Lua

"  E toda noite, lua nua, eu olho para ela e vejo teus olhos me olhando. "

Ana €!¡sa
26-09-2012
07h36

domingo, 23 de setembro de 2012

Cartão By Menina Docinha...


Sem Rasuras


Sem Rasuras

Arranquei páginas...
Molhadas, remendadas, rasuradas, tristonhas
Rasguei uma, mais uma, outra...
Relembrando histórias
Chorando letras embaçadas...
Sentia-me rasurada.

Folheando, deixei apenas páginas em branco
Sem palavras, sem versos
Recomeçar é sempre um caminho...
Um novo capítulo.

Ana €!¡sa
23-09-2012
12h35

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dormente

 Dormente

" Lábios adormecidos
Corpo enrijecido, para dentro
Olhos úmidos...
Perdidos, entristecidos, miúdos.
Ain...desassossego que você deixa meu corpo, 
nessa falta do teu. "

Ana €!¡sa
21-09-2012
17h08


Ecos



Ecos

" E tudo queima, tudo aniquila...
Fica, em mim, o eco desse vazio cortante da tua ausência. "

Ana €!¡sa
21-09-2012
07h06

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Declaração


Declaração

Declaro que te amo...
Entre estrelas
Nas ondas do mar, cobrindo areia
No limiar da esperança.

Declaro que te amo...
Em cada poema que escrevo
Nas emoções que sinto
Nos suspiros, tão gemidos da tua falta.

Declaro que te amo...
Em todas as noites insones, longe de ti
Nas medrosas tempestades
Nessa imensa saudade.

Declaro que te amo...
Assim, simplesmente.
- Te amo!!

Ana €!¡sa
20-09-2012
17h45

Quase avesso


Quase avesso

Ele era quase o avesso...
Ela sorria, ele olhava, de canto
Entre eles tudo era mais difícil, enquanto ela silenciava, ele gritava...
Ela falava, ele emudecia, atento, felino.

Eram de gestos lentos e ataques rápidos,
Palavras, sorrisos e cumplicidade.
Quando os músculos retesavam, lábios tremiam...
Olhos fixavam,
Corpos enlouqueciam.

Mesmo assim, receosa, pegava a mão, 
Beijava-as e dizia, quase num sussurro...
- Tudo vai ficar bem!!
Confia.
Nesse momento, íntimo e único...
Não existiam desavenças, nem atritos
Não eram "avesso"...
Eram, assim, um do outro.

Ana €!¡sa
20-09-2012
14h45

Perdida



Perdida

Lasciva, perco-me em tuas mãos
Bebendo teu gosto, presa em teu cheiro
Na saliva que escorre, entregue, nua e tua.
Línguas que enlouquecem nos hálitos,
Misturando doce e salgado.

Arrepiam peles suadas...
Sucumbidas em pecados e desejos.
Corações descompassam, com corpo no corpo.
Puxo-te e você vem, sem querer adiar o prazer.
Esfregando-se louco, desorientado, faminto.
Nessa entrega, buscamos ar, sem fôlego.
Seduzidos
Inebriados
Escancarados
Transbordando líquidos
Só nossos.

Ana €!¡sa
20-09-2012
16h48



A-c-o-r-d-a-r²


A-c-o-r-d-a-r²

Tão bom acordar o dia, com teus lábios nos meus, sussurrando saudade...
Com teu sorriso, sorrindo em mim.

Ana €!¡sa
20-09-2012
14h05

Parecia...


Parecia..

Parecia tão simples te esquecer...
Desligar um botãozinho lá no coração tristonho, 
dizendo: - Pronto, acalme-se, acabou.

Parecia tão simples apagar teus beijos, doces...intensos...
Teus encontros apressados no meu corpo...
Teu sorriso convidando para a vida
As mãos que buscavam...
Olhos que seduziam...
Voz que me desligava do mundo.

Parecia tão simples apagar você de mim...
Parecia...
Mas, só parecia.

Ana €!¡sa
20-09-2012
07h12





A-c-o-r-d-a-r


A-c-o-r-d-a-r

" Tão bom acordar o dia, acordar para a vida, tendo você no pensamento. "

Ana €!¡sa
20-09-2012
07h08

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dentro




Dentro

" Da tua boca, hoje, a única coisa que eu quero é um beijo salivado, intenso, febril, molhado de desejo....um beijo dentro. "

Ana €!¡sa
 14-09-2012
19h28

Delírios


Delírios

Era noite fria...
Passeava, estranhamente em silêncio, por entre vãos de tantas palavras duras
Procurava, nas entrelinhas, encontrar partes de um romance inacabável...
Bebia, sofrêga, tuas letras, sugando todas as vírgulas, culpava entre aspas,
Lambia os pontos.
E era no silêncio que nos ouvíamos, tateávamos o passado...
Insistíamos no presente, nosso.

Percorria, com os olhos, tua pele que cheirava invasão
Apressada escorregava as mãos em você, provocando arrepios, 
esfregando silabas apaixonadas...
Beijava teu hábito, salgado e denso, sussurrando desejo e malícia.
Era quase um ataque de emoções que sangravam dor e tesão...
( E você correspondia, rouco, apressado, insano)

Era noite vazia...
Entregue, mordia tua voz
Enxugava, com o meu, teu corpo, coberto de versos úmidos
Rasgava-me em poemas devassos feitos na nossa saudade...
Nua, tentava colar os cacos de um amor de silêncios.

A tempestade lá fora, estremecia janelas e nossos corpos...
Era o único barulho que ouvíamos...sentíamos estremecer os pêlos
Estávamos nus, em pele, em palavras, cobertos de receios.
Sentíamos um aperto nas palavras, um sufocante encontro de vírgulas
Contaminávamos todos os versos, apaixonados, com desejos e segredos
Despíamos dores...
Umedecíamos pele...
Éramos corpos insanos...em delírio.

Em desassossego, nos entregávamos, nos molhávamos
Invadíamos, agora sem a nossa pressa, um ao outro.
Lambíamos o cheiro, sugávamos o mel...
Vivíamos.

E foi assim, que dormimos o tempo.
Respiramos poemas em segredos...
E adormecemos, devagar e febris.


Ana €!¡sa
 14-09-2012
18h25

Vermelho

Vermelho

Poderia te dizer algumas palavras...
Intensas
Únicas
Verdadeiras.
Poderia te dizer sem palavras...
Amor
Intimidade
Cumplicidade.
Poderia te dizer tantas coisas,
Se você não tivesse ido e deixado tanto vermelho aqui dentro.

Ana €!¡sa
14-09-2012
13h08

Disfarce

Disfarce

" Aquele olhar de canto, disfarçado, tímido
Não faria nenhum mal...
Se os olhos dissessem: Eu amo você!! "

Ana €!¡sa
14-09-2012
12h38

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Irreal

 
 
Irreal
 
" Era para ser "libra", e nem foi "real". "
 
Ana €!¡sa
02-09-2012
09h25

sábado, 1 de setembro de 2012

Acreditar...



Acreditar

Ela acreditava no amor ao próximo...
Acreditava que quando confiava em alguém, essa pessoas também confiaria nela...
Acreditava que nada pudesse interferir nos laços construídos...
Imaginava que as pessoas sorriam por se sentirem felizes
Quando ela sorria, ela sorria de verdade...
Sonhava um futuro melhor, quando cada um fizesse um pouco para tornar isso real.
Ela acreditava que ninguém agiria de má fé para proveito próprio...
Acreditava que nenhuma amizade ficaria abalada por causa de outras pessoas...
Que a palavra "confiança" era muito maior que o egoísmo de palavras amargas...
Ela acreditava que poderia ser sincera nas palavras e atitudes, que não seria julgada por isso, apenas entendida...
Acreditava que os valores com que foi educada, não seriam pisoteados, como "coisa do passado"...
Que ser sincera e verdadeira não significava ser má.
Ela acreditava que não dizer "tudo", evitaria magoar alguém...
Que era melhor deixar para lá, algumas situações doloridas...
Preferia silenciar a falar algo que se arrependeria depois...
Ela gostava do silêncio reparador...aquele silêncio que acalmava o espirito e as dores...
Ela acreditava em tantas bobagens...
Mas, a maioria a achava uma sonhadora.
E como proteção, ela foi construindo escudos que a protegessem, foi ficando fria, insensível...vazia.
A maioria das pessoas não entendiam e a julgavam.
Mesmo assim, ela respirava fundo...
Enxugava as lágrimas...
Olhava para o infinito, um azul límpido e continuava a acreditar no amor.

Ana €!¡sa
01-09-2012
15h48

 

Sós

 Sós

" Não era para ser um nó, era apenas um laço...
Era tão tênue aquele laço-abraço, que um simples toque o desfez...
E o que era tão bonito, transformou-se em duas pontas distantes, solitárias...vazias. "

Ana €!¡sa
01-09-2012
15h15

Lgs...


Lgs...

Lágrimas de nunca mais escorriam pela face...
Pele queimava em cada gota
Pareciam lavas de um vulcão em plena erupção...
Aparentava dor, mas não doía...queimava.

Lágrimas de pra sempre escorriam pela pele
Penetravam no corpo, absorvidas pela dor
Doía...cada gota que era sugada.

Lágrimas foram secando...
Não havia mais a dor aparente...
Boca amargava o sal de palavras atiradas...
O choro agora era interno, violento...
Enquanto o corpo mergulhava num silêncio profundo.

Ana €!¡sa
01-09-2012
14h45