quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Morangos

Morangos
Ana €!¡sa

Acendi as luzes, espreitei o olhar.

A cama perfumada...acolhendo teu corpo

Tua preguiça inerente.

Saí do banho...morno...relaxante

Na pele, apenas o fino tecido de seda...

O corpo fresco e macio.


Sem acordar-te...

Depositei a bandeja de tentações.

Teu corpo estendido...um convite ao pecado...

À paixão...ao fogo incendiaste.

Como gata...deslizei na suavidade dos lençóis.

De mansinho...acariciei teu tórax.

Delicadamente...beijei teus lábios...

Você sorriu.

Busquei o morango...vermelho...fresco.

Doce e macio...como minha pele..

Vermelho e denso como meus lábios.

Tensa de desejos...abri tua boca, com a língua

E sem pedir licença...

Depositei o doce pecado nela.

Os olhos espreitaram...sorriram

Morderam a fruta

E brincamos com o desejo.


Teu corpo reage às carícias de maneira única

Incendeia em apenas um toque.

Vibra e arrepia de prazer.

O doce sabor impregna nossos desejos

Flui além das expectativas

Nos envolvendo em tensas magias.


A cama não nos é mais suficiente...

O desejo é forte

A ducha...morna...não aplaca os sentidos...

E mais uma vez perdemos o juízo.


11-02-2005

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