sábado, 1 de agosto de 2009

Ingênua


Ingênua
Ana €!¡sa

Como ingênua te peço segredos
Te calo a boca com beijos roubados
Permanecendo no teu corpo
Por todo tempo...em tempo indeterminado.

Nessa ingenuidade te permito fazer dos meus desejos...
Todos os muitos caminhos rumo ao pecado.

No meu olhar suave e doce...
Cabelos soltos,
Pele e corpo seminu a tua espera.

Peço que você sussurre doçuras em meus lençóis
Alimente teu desejo...
Descubra os meus...
Passeando teus dedos na seda que me cobre.
Desnude meus sabores...
Deslizando tua boca entre as fendas que se formam...
E nos decotes que afloram.

Na ingenuidade dos meus pedidos
Mergulho, inebriada nos teus...
Percorrendo tua pele, fazendo armadilhas silenciosas.

Transpasse essa ingenuidade-mulher
Transforme em voracidade-fêmea
Perca-se e me faça perder-me.

Lençóis macios...
Brancos e perfumados
Como a boca que te murmura íntimos desejos.

Vem...
Solte os laços...
Esconda-se, comigo...
Deixe o tempo passar.

08-11-2006

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