Ana €!¡sa
Senti um calafrio gostoso ao te ver entrar
Lembrei tantas palavras doces do teu linguajar
Lembrei-me de tantas vezes...querendo me amar.
Tantas e tantas fugas...e você a esperar.
Mas hoje, decidi...eu te esperar
Decidi que queria amar...sentir teu corpo aquecer
Pedir
Arrepiar-se
E, quem sabe...até implorar.
Você sorriu...
O olhar segredou os desejos.
As mãos afagaram e se colocaram nas minhas.
Num ímpeto de desejo...coloquei-me a seu dispor
Pedi que tocasse meu corpo
Apreciasse e matasse minhas vontades...
Tantas vontades.
Pedi que, devagar e suavemente, possuísse meu ser.
Invadisse minha alma...
Fazendo-me mulher.
Mulher de vontades...
Desejos...
Imperfeita...
Mulher de saudades.
E você fez, fez até muito mais.
Extasiou meu corpo...
Invadiu meu centro.
Entregou-se as volúpias do querer
Fez-se homem, de querências.
Inebriou minha pele
Suou nossos corpos
Derramou o mel, sem pressa.
Sentiu o gosto e cheiro da doce paixão.
Passeou em todas as minhas imperfeições
Sentiu e entregou-se.
Deslizou teu corpo no meu...
Sentindo cada calafrio que provocava.
Permitiu-se o descanso.
Afagou o corpo cansado
Deixou-se relaxar.
Em momentos de intenso prazer...
Sentimos a doce agonia do bem querer
Sem compromissos...sem cobranças.
O acaso nos deixou inertes...
Insanos...
Infinitamente felizes.
08-03-2005
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