domingo, 13 de março de 2011

Fogo


Fogo


Toca-me devagar
Dedos, mãos, pele...
Toque-me como se fosse a última vez,
O ato final.

Navegue por entre os lábios
Fazendo pausas intermináveis...
Rouba-me o ar
Trace caminhos novos e ardentes
Demore-se nesse inesgotável desejo.

Incendeia meu corpo com o teu...
Faça pausas molhadas
Fascina-me
Deixe-se incendiar.

Depois de saciado todo o desejo
Perca-se entre meus seios
E novamente sacie o fogo das línguas.


Ana €!¡sa
13-03-2011
15h07

2 comentários:

A.S. disse...

O teu corpo cálido
abre-se a flor de luz!
Todo o brilho nos teus olhos
de sombra é demasiado
para metáforas.
E o corpo curva-se, ondula,
girando, das ancas
ao busto ondeado...
e cada vez mais ampla,
a onda livre ondula e
se propaga a todo o corpo...
e o corpo dança..
e dança,
cada vez mais (in) tensamente...
Dança a vida, respira,
sufoca
suplica
ascende
chove-se...
Todo o corpo é agora
uma só onda
abrindo caminho entre dunas,
como uma lingua
ardente
caminhando imparável
para, docemente, se apaziguar
nos aromas radiosos do teu sexo...


Beijos meus,
AL

Ana €!¡sa disse...

O que dizer, Poeta??

M a r a v i l h o s o!!
poema resposta e poeta...adoreiii

obrigada, sempre Albino
beijo-te