" As lágrimas já não me obedecem,
fluem silenciosas em qualquer lugar,
em qualquer tempo e sem motivo algum...
As lembranças me aquecem,
entorpecem...
enquanto a alma chora a dor...
Parece que o tempo,
que dizem que cura,
que ameniza,
nem se move...
Tudo parece tão estático
tão enfadonho...
E essa saudade desagua dia após dia...
Borram as letras, tornando-as ilegíveis.
As palavras não se alinham,
são vagas, vazias.
E os poemas, tão teus...
são apenas escritos entristecidos,
palavras perdidas,
e carentes, nessa tua ausência. "
Ana €!¡sa
18-01-2010
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