sábado, 17 de março de 2012

Era


Era

" Era na tua boca que eu perdia os sentidos...
Que eu deixava palavras, emoções e meu corpo inerte...
Teu e aos teus desejos.

Era nas tuas mãos que eu perdia a noção do tempo,
Quando expunha minha nudez e prendia-me na tua pele.
Em murmúrios te confessava os segredos mais íntimos,
mais infames, os mais intensos.
Nas tuas mãos o meu corpo suava, tremia...
Permanecia em suspensão...
Extasiava.

Era por você que eu sentia que desfalecer e viver
era uma coisa só e acontecia ao mesmo tempo.

Era por você que eu ardia. "

Ana €!¡sa
17-03-2012
11h18

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