sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Êxtase


Êxtase

" O corpo desfalecia nos dedos dele...
Sentia o corpo como se fosse vento
Leve, fresco, invasor.

As mãos tateavam a pele morna...

Acariciavam, pediam.

Perfumava-se.

A fraqueza rasgava vestes, rasgava a pele
,
Rasgava vestígios dos delírios a dois.

Estremeciam.

Abandonava-se naquele corpo tão intimo e tão dela...

Numa ternura que explodia suavidade.
E mansamente, umedecia...

Escorregava

Entorpecida com o cheiro que sentia, quando ele aproximava-se.

A ternura engasgava os sons que tentavam emitir

As palavras eram atropeladas pelo desejo dos abraços...
E bailavam...

Línguas, mãos, vontades...
De começar tudo de novo. "


Ana €!¡sa
24-02-2012

13h16

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